sexta-feira, 26 de março de 2010

jazz at midnight




bom dia caros malucos.
achei uma joia rara na internet! mesmo com meus conhecimentos escassos de jazz, é facil saber que quando, charlie parker e dizzy gillespie, pedras fundamentais do bebop, charlie"the angry man of jazz"mingus, max roach e bud powell resolvem fazer um som o resultado só pode ser bom!
destaque para SALT PEANUTS!! SALT PEANUTS!!

the quintet, jazz at massey hall - 1953

1.perdido
2.salt peanuts
3.all the things you are/52nd street theme
4.wee
5.hot house
6.a night in tunisia

download!!!!!


quarta-feira, 24 de março de 2010

Tubi Balboa no Souza Lima na sexta!

Oba, quanto tempo, muito sobre o que escrever mas pouco tempo livre, infelizmente, mas entre um momento e outro estou dando re-upload de arquivos antigos e de pedidos que chegam por e-mail. Por hoje na verdade só estou passando para divulgar a apresentação que acontecerá na sexta feira próxima(dia 26) da banda mineira Tupi Balboa cujo guitarrista é nosso caro amigo e parte da equipe do blog, Paulinho(Mineiro), com toda sua notável influência de e admiração por Stevie Ray Vaughan e Jeff Beck.

Pude conferir uns vídeos e as músicas disponíveis no myspaces e digo que é rock do bom, como pouco se vê por aí. Também pudera, além do talento que o pessoal da PUC já conhece do Mineiro na viola e na guitarra, dá pra ver que o baterista Thiago realmente desce a mão com viradas impressionantes. O ano passado, a banda de Santa Rita da Sapucaí recém-formada, já conseguiu o primeiro lugar no Festival de Música do Inatel. Confiram algumas músicas no Myspaces da banda:
http://www.myspace.com/tupibalboa

A entrada para o show é gratuita e o local é o Instituto Souza Lima, segue o endereço:
Rua José Maria Lisboa, 745 Bairro Jardins - São Paulo-SP
Fone: (11) 3884-9149.
Horário: as 20h ou as 21h ??? A confirmar.

Tá todo mundo convidado!
Pra ilustrar um pouco deixo esse vídeo do Jeff & Jimmy:

sábado, 20 de março de 2010

Dream Theater em São Paulo, 19/03/2010



estou triste de estar escrevendo essas linhas mas após o show de ontem...bom, desde o começo do universo a critica que todos fazem ao dream theater é a mesma. muito virtuossismo, pouco felling, e até ontem a tarde eu estaria feliz em xingar de filho da puta qualquer um que dissesse isso, mas após ver o show no credicard hall é com muita tristeza que faço dessas palavras minhas.CADE A MUSICA? o show parecia um circo, as musicas, não tem mais o felling progressivo pesadão, viraram puro exibicionismo. acho que tiveram uns 6 solos diferentes, what happened? bom, o show começou com duas musicas do cd novo, bem ruim por sinal, a nightmare to remember e a rite of passage, a primeira é totalmente descartavel, sem estrutura, uma sequencia de solos e quebras de tempo que não acrescentam nada. a rite of passage é mais legal , tem um riff que lembra a home e uns solos zappanianos divertidos, mas mais uma vez fiquei com a impressão de o petrucci apenas estar tocando escalas e exercicios,numa velocidade absurda, mas...após elas rolou o primeiro solo do petrucci, nada contra os homosexuais, nesse blog não tem preconceito, mas foi gay pra caralho PQP!!entrando direto na hollow years, musica legalzinha do falling into infinity, mas mais uma vez eles perderam a linha e cairam em mais um solo, interminavelmente cansativo do petrucci. nesse momento eu já estava meio "anestesiado" então não lembro direito se foi nesse solo que o ruddess começou a tocar seu i-phone, isso sim foi um tezão, pelo o que eu entendi ele entrou em contato com a apple e desenvolveu um software que simula o continnnum no i phone,alem disso, no telão era projetado um desenho no estilo daquelas animações que passavam na octavarium o qual simulava os movimentos e seguia os toques do rudess no teclado, foi absurdo, um lampejo da criatividade que eles tinham.proxima musica, profets of war, uma discoprogmusic, foi legal, deu pra dançar um pouco e se divertir, mas novamente, solo, de teclado dessa vez eu acho, chato, e mais uma musica do cd novo, wither, foi ai que eu percebi que tem algo de errado com o dream theater. quando você olha o telão, e tem um elefante pintando um quadro de flores num por do sol com uma iluminação rosa no palco, num show de metal. algo não esta indo bem. por falar nisso, essa é outra critica minha, durante todo o show tiveram animações no telão e pra todo mundo que eu olhava, ja que estava atras e era dificil ver o palco, estava mais de olho nas animações do que na banda em si. bom. sei la. quando acabou a wither, e os sinos descompassados começaram a tocar junto com chocalhos, entrei em extase!!! The dance of eternity! é ai que você ve como o dream theater se perdeu com o passar dos anos, musica quebradissima, milhões de riffs, diferentes texturas pesadona, mas todo mundo tava acompanhando, se mexendo, dançando tentando acompanhar a bateria[ e que bateria! puta o portnoy é o unico que não pode ser alvo de criticas, toca muito!! destaque da banda e do show!]batendo as palmas e isso só ocoreu nessa musica, durante as outras, parecia que estava numa video aula, todo mundo parado vendo eles fritarem. outra surpresa boa foi eles darem continuidade e tocarem em seguida one last time e the spirit carries on, infelismente não acabaram o scenes com finaly free, mas eu ja vi mesmo...melhor ainda foi ouvir pull metropolis, o meddley com pull me under e metropolis, na verdade seria bem melhor ouvir as duas mas, não se pode querer tudo na vida.nem vale a pena comentar sobre a count of toscany a musica que fechou o show.
eu sou fãzaço de dt, é uma banda que eu amo e respeit(ava)o muito, mas não da mais tezão ir num show deles, no final, a impressão que ficou foi a de que eles estão se preocupando mais em fritar(não acredito) do que tocar algo complicadamente lindo. beijos abraços e meus pessames!

quarta-feira, 3 de março de 2010

música e literatura andam juntas.


você não estaria ouvindo dylan se não fosse por kerouac. o vagabundo santo alcoolatra que deflagrou uma revolução (inicialmente)literaria que foi o germe o movimento hippie. se não houvesse kerouac(e ginsberg e burroughs e cassidy e corso e snyder)não haveria dylan, hendrix, morrisson e cia...e muito menos esse blog.
kerouac e seus amigos beats quebraram com os costumes vigentes em uma america (que no pós-guerra vivia o apice do american way of life) puritana e consumista, tentaram atraves das drogas e das leituras trascendentais de blake ampliar os limites da consciência, passaram longe dos dogmas do religiosismo burro, acabaram com os limites entre vida e obra, experienciando os dois como um só, fugiram do consumismo exagerado e conformismo em viagens sem um centavo no bolso por entre becos sujos, rodovias abandonadas, vagões congelantes com vagabundos errantes e desertos cheios de maconha. é por isso que você deve ler kerouac, ou melhor que isso, ouvir ele recitando sua prosa poética.

Kerouac no Steve Allen Show. por sinal o melhor programa de entrevistas eu eu já vi.



."A lot of people ask me why I wrote this book or any book. All the stories I wrote are true because I believe in what I saw. I was traveling west one time at the junction of the state line of Colorado – its arid western one, and the state line of poor Utah. I saw in the clouds huge and massed above the fearing golden desert of even fall – the Great Image of God with four fingers pointed straight at me. Through halos and rolls and gold foals that were like the existence of the gleaming spear in His right hand which sayeth c’mon boy, go thou across the ground. Go moan for man. Go moan. Go groan. Go groan alone. Go roll your bones. Alone. Go thou and be little beneath my sight. Go thou and be minutest seed in the pod. Go thou go thou – die hence, and if this world report you well and truly.
Anyway i wrote this book because we're all going to die - In the loneliness of my life, my father dead, my brother dead, my mother far away, my sister and my wife far away, nothing here but my own tragic hands that once were guarded by a world, a sweet attention, that now are left to guide and disappear their own way into the common dark of all our death, sleeping in me raw bed, alone and stupid: with just this one pride and consolation: my heart broke in the general despair and opened up inward to the Lord, I made a supplication in this dream.
So in the last page of On the Road, I describe how the hero Dean Moriarty has come to see me all the way from the West Coast just for a day or two. We’d just been back and forth across the country several times in cars, and now our adventures are over. We’re still great friends, but we have to go into later phases of our lives. So there he goes, Dean Moriarty, ragged in a motheaten overcoat he brought specially for the freezing temperatures of the East, walking off alone, and last I saw of him he rounded the corner of Seventh Avenue, eyes on the street ahead and bent to it again. Gone.
So in America when the sun goes down and I sit on the old broken-down river pier watching the long, long skies over New Jersey and sense all that raw land that rolls in one unbelievable huge bulge over to the West Coast, and all that road going, all the people dreaming in the immensity of it, and in Iowa I know by now the children must be crying in the land where they let the children cry, and tonight the stars’ll be out, and don’t you know that God is Pooh Bear? the evening star must be drooping and shedding her sparkler dims on the prairie, which is just before the coming of complete night that blesses the earth, darkens all rivers, cups the peaks and folds the final shore in, and nobody, nobody knows what’s going to happen to anybody besides the forlorn rags of growing old, I think of Dean Moriarty, I even think of Old Dean Moriarty the father we never found, I think of Dean Moriarty. I think of Dean Moriarty."

extraido de http://anaphylaxxya.blogspot.com/

neal cassidy e jack kerouac