segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

tool - aenema

I choose to live and to
Grow, take and give and to
Move, learn and love and to
Cry, kill and die and to
Be paranoid and to
Lie, hate and fear and to
Do what it takes to move through.





apesar do nosso blog se chamar elefante psicodélico, notei que não temos nenhum som peso pesado aqui, dessa forma o post de hoje é dedicado a uma banda que vai muito além dos estereótipos nos quais o heavy rock é construído.

"Tool is exactly what it sounds like: It's a big dick. It's a wrench.... we are... your tool; use us as a catalyst in your process of finding out whatever it is you need to find out, or whatever it is you're trying to achieve."

nascida no começo dos 90 em los angeles, california. seu som é único. caracteriza-se pelas influencias de musica indiana, que aparece com freqüência nas linhas de bateria e tabla de danny carrey, pelo baixo sólido e com muito groove de justin chancellor, pelas guitarras minimalistas de adan jones e pela incrível e inconfundível voz de maynard james keenan.
a banda toca em assuntos como a sexualidade humana, espiritualidade, a psicologia de carl gustav jung, uso de drogas e a Estupidez da sociedade americana com letras metafóricas bem elaboradas por keenan.
lançado em 1996, aenema é a junção do termo anima, as características femininas subjacentes a psique masculina, e a palavra inglesa enema que significa limpeza anal. o cd é o segundo da pequena discografia da banda, são 4 álbuns de estúdio lançados em uma média de 5 anos entre eles. é observável a evolução do som entre os dois primeiros lançamentos. se o primeiro disco prezava mais pelo peso e por um som mais cru, em aenema a banda consegue mostra um lado mais experimental/progressivo, o peso ainda está lá, mas como uma ferramenta que propicia um maior volume de som e não como um fim em si.
não vou comentar as faixas porque é interessante escutar o cd com um ouvido virgem, puro, sem préconcepções. tirem suas próprias conclusões sobre o som.
outro fator diferencial da banda é a qualidade estética de seus clipes. adan jones trabalhou muito tempo na indústria hollywoodiana como escultor e criador de efeitos especiais. os clipes geralmente são criados por ele em parceria com grandes artistas plásticos como, por exemplo, alex grey, e são pequenas obras primas. a grande maioria deles aborda o tema das canções de forma surreal.
. eles são muito bem produzidos, filmados, editados e o cuidado com o trato das imagens produz um resultado impressionante. vale muito a pena de conferir.
vou deixar aqui o clip de stinkfist.

enfim, essa é uma banda que pode quebrar alguns préconceitos que você, caro leitor, possa ter com um som mais pesado, ou não. talvez o estranhamento à primeira escuta cause maior afastamento, mas não importa...sonzera da pesada!

LINK----->

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Bob Dylan - Plymouth Rock

"One more cup of coffee for the road.
One more cup of coffee for I go,
...To the valley below."


War Memorial Coliseum, Plymouth, MA Oct.31, 1975
01. I Don't Believe You
02. Hurricane
03. Oh, Sister
04. One More Cup Of Coffee
05. Sara
06. Just Like A Woman
07. This Land Is Your Land

Palace Theater, Waterbury, CT Nov.11, 1975
08. Hard Rain
09. Romance In Durango
10. Isis
11. Blowin' In The Wind
12. The Water Is Wide
13. I Dreamed I Saw St. Augustine
14. Never Let Me Go
15. I Shall Be Released
16. Knockin' On Heaven's Door

FLAC(lossless):
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Mp3 - 320kbps / VBR:
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Numa dessas noites fui procurar algo novo e passei pelos discos do Dylan. Daí lembrei que o nosso caro Bola, talvez, num passado recente, em uma conversa de bar, tivesse me recomendado ouvir esse tal de Plymouth pelo qual meus olhos passavam no dado instante! Com essa vaga lembrança botei pra tocar. Dizem que Bob Dylan teve muitas fases, não sei distinguir muito bem. Sei que minha sede por folk não se esgota e encontra algum conforto nas canções do rapaz prodígio. A medida que eu ouvia surgia uma certeza de que era esse o disco (bem) recomendado.

O rude violino de Scarlet Rivera, a belíssima voz de Joan Baez e os enredos narrados por Dylan acompanhados sempre pela gaita casam perfeitamente. Esses três mais uma série de outros músicos formaram por aproximadamente dois(1975/76) anos o que anunciava-se como "Rolling Thunder Revue":


"Arise, arise," he cried so loud,
In a voice without restraint,
"Come out, ye gifted kings and queens
And hear my sad complaint.
No martyr is among ye now
Whom you can call your own,
So go on your way accordingly
But know you're not alone."

Folk, psicodélia, rock e blues! O álbum foi lançado em 1997 com as gravações de dois shows(em Plymouth e Waterbury) em um compacto. A qualidade de áudio é boa e, o que é mais legal, a edição está bem crua, inclusive com algumas falhas, um registro bem fiel dos shows. Depois que ouvi em mp3 com baixa qualidade fiz questão de fazer uma exaustiva busca até encontrar em FLAC. Baixei, separei(split) as faixas e converti para 320kbps para postar as duas opções! Sinceramente não tem uma música desses shows que não seja muito boa! Cada uma delas tem algo ou algum momento que desperta nossa atenção. Botem fé!

"Isis, oh, Isis, you mystical child.
What drives me to you is what drives me insane.
I still can remember the way that you smiled
On the fifth day of May in the drizzlin' rain."

Pois é, e nada disso seria o que é sem a bela Joan Baez e sua linda voz, talvez nem mesmo esse post existiria, eu realmente ainda vou ouvir muito a voz dela. Portanto vai um vídeo solo: