sexta-feira, 24 de junho de 2011

Alphonse Mouzon - By All Means (1981)







Bom, achei que este post havia se perdido devido a um término de luz e descobri a pouco que estava nos rascunhos. A data oficial seria o feriado de Corpus Christi.

Já que é feriado e não tenho nada de bom para fazer no momento: Sonzera fina!
O personagem da vez é Alphonse Mouzon. Percussionista e baterista, da pra falar que o sujeito toca demais. Nesse álbum, que conta com nomes como Herbie Hanconck (Teclado), Lee Ritenour (Guitarra), Freddie Hubbard (Trompete) e a banda Seawind Horns (Banda de metais comporta por Jerry Hey, Kim Hutchcroft e Larry Williams), eles tiram um som que eu chamaria de um jazz fusion com cara de lounge, mas a real é que de lounge não tem nada, já que a todo momento Alphonse recheia as músicas de viradas e batidas sensacionais. A banda é incrivelmente técnica e ao mesmo tempo com uma pegada muito agradável de se ouvir, principalmente por estar sendo conduzida pela guitarra do americano Lee Ritenour que apresenta um groove fino. O resto da banda é formado por grandes nomes do jazz, por isso dispensa comentários.
O Álbum só tem 4 músicas, mas estas são longas e boas para deixar tocando. Minha faixa preferida sem dúvida é "The Jogger", que não da pra dizer que é melhor que as outras, mas ainda sim é a mais pegada das quatro faixas. No geral as pessoas gostam muita da faixa "By All Means" que dá nome ao álbum e faz jus a isso.

As Faixas:
1 - By All Means 13:21
2 - Do I Have To 8:56
3 - The Jogger 7:53
4 - The Next Time We Love 7:00





Cream - Wheels of Fire (1968)

"I'll wait in this place where the sun never shines,
Wait in this place where the shadows run from themselves"


Setlist:
Disco 1: in the studio
01. White Room (5:03)
02. Sitting On Top Of The World (5:01)
03. Passing The Time (4:37)
04. As You Said (4:23)
05. Pressed Rat And Warthog (3:18)
06. Politician (4:16)
07. Those Were The Days (2:57)
08. Born Under A Bad Sign (3:13)
09. Deserted Cities Of The Heart (3:38)

Disco 2: Live at the Fillmore
01. Crossroads (4:18)
02. Spoonful (16:46)
03. Traintime (7:01)
04. Toad (16:15)

FLAC(aprox. 800kbps):
Download Rapidshare Parte 1
Download MediaFire Parte 1
Download 4shared Parte 1

Download Rapidshare Parte 2
Download MediaFire Parte 2
Download 4shared Parte 2

Download Rapidshare Parte 3
Download MediaFire Parte 3
Download 4shared Parte 3   

Mp3(320kbps):
Download MediaFire
Download Rapidshare

Em meio a espera para o Clapton no morumba e depois de elogiarmos muito o Blind Faith e o Derek and the Dominos, vamos denovo voltar nossa atenção para o power trio, Cream. Já não precisa de apresentações, mas só para garantir temos: Jack Bruce(baixo, vocal), Ginger Baker(bateria, percussão) e Eric Clapton(guitarra) no auge da juventude e cheios de força. Uma das resultantes do contato do pop britânico com o blues americano, o Cream revoluciona na fritação! Arranjos de baixo com viradas em diminuto e em sei lá mais que escalas, bateria inspirada em técnicas de jazz e a síntese de Clapton daquilo que ele entendeu que jamais poderia fazer igual, o blues tal como era cultivado nos EUA pelos negros, fez então diferente.
"Wheels of Fire" foi o terceiro disco da banda, lançado em 1968 pra delírio da galera, ficou em terceiro lugar no Reino Unido e em primeiro nos EUA. O disco um abre majestosamente com "White Room", macabra e filosófica. Em seguida, uma versão bem elétrica da clássica "Sitting on the Top of the World". A maluca e psicodélica "Passing the Time", acompanha um violino. Em "As you Said" toma a vez um violão de fortes acordes metálicos, também acompanhado de um violino e a poderosa voz de Jack Bruce. "Those Were The Days" é sem dúvida uma das mais psicodélicas e coloridas, mesmo que nostálgica como ela. Para você parar de ler e escutar logo, o maior destaque vai para a versão ao vivo de "Spoonful" no disco 2 com seus 16 e tantos minutos! Jamais haverá nada igual, sequer parecido com o encontro desses três.


Cream Reunion 2005


Jack White mandando "Sitting on the Top of the World" com ajuda de um garoto em "It Might Get Loud"

domingo, 5 de junho de 2011

The Mars Volta Live At Big Day Out '04, Sydney, AU


Oh, you guys again han?

para quem não foi no primeiro dia do swu, vai ser difícil traduzir o que esses caras fazem ao vivo e a cores. então vou desistir antes de tentar e me resignar a apenas postar esse bootleg fantástico que eu achei, onde eles tocam as clássicas cicatriz(32:46) e roulette dares(12:19) em versões estendidas. com certeza é a melhor versão de cicatriz que eu já ouvi!

vale muito a pena baixar!

Live At Big Day Out '04

Cicatriz Esp Ao Vivo No Swu.


quarta-feira, 1 de junho de 2011

Fred Wesley and the Horny Horns - A Blow For Me, a Toot for You (1977)

EXTRA: Festa de Desocupação - Bota fora do SACI

O Bar Saci faz parte do projeto Casa do Saci e funciona como bar, café e lanchonete, além de organizar eventos agendados. O projeto se estabelece aos moldes da economia solidária, sendo autogerido por 15 trabalhadores, entre eles usuários e técnicos da saúde mental.

No dia 3(essa sexta) a partir das 20h será a festa de despedida da casa, que se mudará em outro momento para outro lugar. A entrada custa R$10 e a cerveja será vendida por R$3 a lata, além dos drinques e cachaças de sempre. Eu estarei lá a partir das 22h como dj botando rock 'n' roll, blues e jazz pra galera. Antes e depois haverão outros três djs com mais música boa e até altas horas. Quem conhecer o projeto de perto verá que merece muito da nossa atenção e reconhecimento!
Local: Bar Saci - Rua Vanderlei, 702 (entre e M. Alegre e M. Godói) - Perdizes - São Paulo-SP
http://barsaci.wordpress.com/

Att
Maurício



Olá amantes da boa música! Venho por este post (meu primeiro) apresentar-lhes um belo som.
Quando rolou a última Virada Cultural em São Paulo me impressionei com a qualidade do som desse sujeito chamado Fred Wesley, o cara e sua banda tocaram muito e colocaram o numeroso público na Praça da República para dançar seu ritmo Funk bastante grooveado.
Visto que o cara tocava muito, fui pesquisar e descobri que ele, além de um excelente trombonista, tocou nos anos 60 e 70 com nada mais nada menos que James Brown.
Este álbum foi um dos poucos que encontrei do Fred Wesley, mas por sorte é sensacional! A maioria das musicas são cantadas, mas a cantoria acaba ficando em segundo plano, já que a qualidade do instrumental surpreende.
Agora os Horny Horns! Em 75 Fred Wesley deixa de tocar com James Brown para se juntar a (novamente) nada mais nada menos que George Clinton (Funkadelic/Parliament), ou seja, trocou gênio por gênio! E dessa fusão surgiu esse álbum que além de ser fino em se tratando de qualidade do instrumental, consegue colocar qualquer um para dançar!
Vale ressaltar que as primeiras seis músicas são o album em si, as musicas 7 e 8 são remixes das musicas 2 e 5 com uma batida mais pesada (talvez as faixas mais dançantes). Por fim, um presentinho do George Clinton que troca uma idéia com o ouvinte na faixa 9.

As faixas:

1 - Up for the down stroke (9:16)
2 - A blow for me, a toot for you (7:23)
3 - When in doubt: Vamp (4:23)
4 - Between two sheets (6:49)
5 - Four Play (8:05)
6 - Peace fugue (6:00)
7 - A blow for me, a toot for you [remix] (7:12)
8 - Four play [remix] (7:09)
9 - Interview [George Clinton] (2:05)