ATENÇÃO: Allman Brothers Band está cotada para se apresentar na Virada Cultural 2012 em São Paulo, para isso a prefeitura abriu uma enquete, vote ABB!
"I been run down, I been lied to.
I don't know why I let that mean woman make me a fool.
She took all my money, wrecked my new car.
Now she's with one of my goodtime buddies,
They're drinkin' in some crosstown bar.
Sometimes I feel, sometimes I feel
Like I been tied to the whipping post,
Tied to the whipping post,
Tied to the whipping post,
Good lord, I feel like I'm dyin'."
Alô Alô, vamos falar de um som top! The Allman Brothers Band é um grupo norte-americano conhecido por fazer jams instrumentais das mais finas, simplesmente músicos introsadíssimos com muito felling. A line-up é composta por: Duane Allman(guitarra e slide), Gregg Allman(vocal e orgão), Dickey Betts(vocal e guitarra), Berry Oakley(baixo), Butch Trucks(bateria) e Jai "Jaimoe" Johanny Johanson(bateria).
É realmente difícil montar uma banda tão grande e fazer um bom som, no qual todos se destaquem, Allman Brothers Band conseguiu. As notas das guitarras vão se encontrando magicamente e as duas baterias sendo tocadas juntas são de cair o queixo, com muitas notas tocadas rapida e levemente.
O álbum "At Fillmore East" foi lançado em 1971, e consta na posição 49 do top500 álbuns da RollingStone, bem como é sempre citado como um dos melhores discos ao vivo de todos os tempos, a despeito do pouco tempo de estrada da banda até então.
As três primeiras faixas são já muito boas, mais lights, mas você vai começar a ficar mais empolgado com "Done Somebody Wrong" e as altas notas que surgem. Em seguida eles fazem uma das melhores versões de "Stormy Monday" que já ouvi(originalmente "Call It Stormy Monday" de T-Bone Walker, regravada por inúmeros músicos e bandas, também como "Stormy Monday Blues").
"One Way Out" merece bastante destaque e "In Memory Of Elizabeth Reed" mais ainda, uma das melhores do setlist. Instrumental, com uma pegada suave que vai até uma virada que leva pra um ritmo latino, depois desacelera e re-acelera magnificamente, até chegar num solo cheio de bends altos, muito bem acompanhado pelo baixo, até voltar para os riffs e entrar o solo do orgão, e por aí vai, depois com mais distorção na guita, terminando com um riff marcante. Na época chegaram dizer que essa música tinha um "Q" de Miles Davis e John Coltrane, muito plausível eu diria.
Depois "You Don't Love Me" mostra uma base de notas curtas bem dançante temperada com as notas mais longas dos solos, até chegar a um solo no vácuo que começa com notas graves e depois bem altas; e surge outro ritmo e ainda vai longeeee; no final entram as duas guitarras fazendo as mesmas frases juntas.
Depois a última faixa no disco 1, que tive que procurar a parte e infelizmente só encontrei em 256kbps(hão de notar o contraste com o resto das músicas que estão em 320kbps), mas valeu a pena ter procurado, são menos de três minutos, mas de uma bela canção.
O disco dois é pura fritação, "Hot 'Lanta" já traz um solo de bateria que encerra com algumas notas que soam nostálgicas na minha impressão. "Whipping Post" significa "Pelourinho" que é um local em praça pública onde se executavam sentenças de morte, vejam só o que uma mulher não faz com um homem. Historinhas a parte, essa música frita tudo, e depois chega a um patamar de expressão de sentimento e sofrimento muito fino.
"Montain Jam", o nome já diz muita coisa, exploram os riffs em vários tons até começar o solo das baterias que parecem sobrehumanos, fiquei pensando que lembra os BPMs da música eletrônica mas ainda com som analógico. Os outros instrumentos não deixam a bateria sozinha por tanto tempo, logo voltam, mas elas mantém o brilho, até que as duas guitarras juntas novamente chamam toda a atenção e o baixo engata numa nova base, lindo. Ainda que longa e com vários tipos de solos, essa música não deixa de ser muitíssimo bem trabalhada.
"Drunken Hearted Boy", um blues menos moderno de Elvin Bishop que entrou no palco para tocar junto, inspirado no delta "Drunken Hearted Man" de Robert Johnson, que por sua vez inspirou-se nos arranjos de Lonnie Johnson de "Life Saver Blues"... os solos aí começam mesmo de um jeito mais a la antiga e no final retomam o estilo da banda.
"I drink because I'm worried, I don't drink because I'm dry. I know if I keep on drinkin, I'm liable to drink away my life. But that's alright."
Setlist
Disco Um:
1. Statesboro Blues (4:20)
2. Trouble No More (3:46)
3. Don't Keep Me Wondering (3:38)
4. Done Somebody Wrong (4:36)
5. Stormy Monday (8:49)
6. One Way Out (5:16)
7. In Memory Of Elizabeth Reed (13:06)
8. You Don't Love Me (19:20)
9. Midnight Rider (2:56)
Disco Dois:
1. Hot 'Lanta (5:22)
2. Whipping Post (23:04)
3. Mountain Jam (33:59)
4. Drunken Hearted Boy (7:34)
Áudio: 320kbps (exceto Midnight Rider, que está em 256kbps)
[Essas imagens são parte do encarte, não se preocupe em copiá-las por que estão todas(essas e outras em tamanho original) compactadas junto das músicas do disco 1.]
oh yes!
ResponderExcluiressa versão deluxe deve ser do caralho! muito obrigado!
ResponderExcluirO link para download não está disponível. estou muuuito interessado em conhecer esta banda, já tenho o canned heat, etc... é muito bom. Faz o UP de novo pelamordedeus!!rs
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