terça-feira, 18 de setembro de 2012

Jimi Hendrix & B. B. King - The Kings Jam


Setlist:
1. Like A Rolling Stone
2. Blues Jam #1 (Part 1)
3. Blues Jam #1 (Part 2)
4. Band Introduction by B.B. King
5. Blues Jam #2 (Part 1)
6. Blues Jam #2 (Part 2)
7. Blues Jam #3
8. It's My Own Fault


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Line Up e Infos:
BB King; Jimi Hendrix; The Paul Butterfield Blues Band featuring Al Kooper and Elvin Bishop.

April 9, 1968 Generation Club, NYC
Bootleg não oficial 


Aqui vamos para um bootleg já bem conhecido por quem gosta de rock ou/e blues e que sem dúvida faz-se como um item obrigatório. Jimi, o demônio da guitarra, aparece sozinho na capa, mas acho que a brisa do blues é mais familiar ao nosso amigão B. B. King. Bom, os últimos poucos posts que tenho trazido são referentes ao que tenho ouvido nos dias ao redor, tenho ouvido muito blues, pra variar. O áudio é razoável, na verdade é muito bom para o ano da gravação e pela despretenção comercial da sessão(1968), enfim tem um pequeno chiado no fundo. Como todo bom blues, a perfeição desse som está na sutileza, claro que tem também algumas faixas mais frenéticas, afinal é Hendrix... uma outra coisa é que os outros instrumentos fazem uma impecável performance, eles estão muito bem acompanhados, como se ambos não fossem companhia suficientemente boa um para o outro; mas uma coisa que não acontece muito nos sons de Hendrix acontece aqui, mais espaço para o contra-baixo, teclado, gaita e bateria.

Sim, vamos agitar o eLefante denovo! Vejo pelo statcounter que as pessoas continuam acessando o blog, não se pode notar nenhum decréscimo nos números, pelo contrário, esse mês estão registrados mais de 6.500 acessos! Em respeito a isso, reafirmo pelo menos meu compromisso e digo que vou pentelhar o resto da memorável equipe para fazer o mesmo! Temos um acervo de muita música legal, acho que a fidelidade do público reflete isso, vamos engordar mais ainda esse eLefante! Obrigado.

terça-feira, 12 de junho de 2012

Crosby, Stills, Nash & Young - Déjà Vu


Setlist:
01. Carry On
02. Teach Your Children
03. Almost Cut My Hair
04. Helpless
05. Woodstock
06. Deja Vu
07. Our House
08. 4+20
09. Country Girl
10. Everybody I Love You

Membros:
David Crosby - Vocal, guitarra
Stephen Still - Vocal, guitarra, baixo, teclados
Graham Nash - Vocal, guitarra, teclado
Neil Young - Vocal, guitarra, teclado, gaita
Músicos convidados:
Greg Reeves - Baixo, percussão
Dallas Taylor - Bateria, percussão
Jerry Garcia - Guitarra com pedal steel em "Teach Your Children" e "Helpless"
John Sebastian - Gaita em "Deja Vu"

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Áudio: Excelente

Não tive a felicidade de ver o show do Crosby, Stills & Nash em São Paulo, mas acabei ouvindo bastante o trio em sua fase com Neil Young em compensação. Esse tipo de música ajuda a levar a vida.

Belíssimo disco, um dos mais famosos do quarteto, música boa seguida de música maravilhosa. Mais um super-group para nossa coleção, Crosby vem da banda The Byrds, Stills do Buffalo Springfield e Nash, do The Hollies e Young, o mais famoso, também co-fundador do Buffalo Springfield.

folk, rock, blues...


terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Jimi Hendrix & Traffic - A Session

ATENÇÃO: Allman Brothers Band está cotada para se apresentar na Virada Cultural 2012 em São Paulo, para isso a prefeitura abriu uma enquete, vote ABB!

Setlist:
01. Jam Thing (19:39)
02. Guitar Thing (5:15)
03. Session Thing (35:27)


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Áudio: Mp3 | 320kbps

Criações como essas não podem jamais ser objeto de comércio, "ninguém vai comprar essa merda" pensaram(ou pensarão) as produtoras; a não ser que seja uma pessoa transcendente ao consumismo enlatado, compilado e impessoalizado, garantimos aqui o direito dessa minória e ressaltamos que a verdadeira arte não deve ser absoluto objeto de comércio, mas um direito humano e a regulamentação deve ser justa! Portanto, a internet deve ser livre e seus usuários não podem sofrer tal punição/privação pois estarão sendo considerados culpados até que se prove o contrário.

Jimi Hendrix junta-se a banda Traffic e tocam fogo em tudo. Traffic é uma banda cujo último disco de sua carreira, John Barleycorn Must Die já passou pelo blog e merece nossa atenção. Tanto quanto mereceu sua nominação no Rock 'n' roll hall of fame pela formação original: os fundadores e compositores Steve Winwood(vocal e teclado) e Jim Capaldi(vocal e bateria), o genial saxofonista Chris Wood e o igualmente genial guitarrista, baixista, sitarista e tecladista Dave Mason. Juntos do mago.

Feliz 2012!

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Supertramp - Indelibly Stamped (1971)




Carnaval chegando e aquela preguiça de postar aparece. Porém... Eis que descubro uma sonzeeeeeera. Não se assustem com os peitinhos e tatoos que o negócio é fino. Antes de ficarem famosos e encantarem uma geração, o Supertramp já tirava um som interessantíssimo. Antes de qualquer single (me recuso a citar um por serem inúmeros) eles mandaram um country-blues de arrepiar os cabelos. Algumas músicas já tem a cara que futuramente teria o Supertramp, mas essas talvez sejam as menos interessantes do álbum. Sem mais delongas, ai vão as faixas, e como sempre direi minha preferida, que por um mero acaso é a primeira "Your Pappa Don't Mind". Algumas músicas do álbum são bem calmas e agradáveis aos ouvidos.

1 - Your Pappa Don't Mind
2 - Travelled
3 - Rosie Had Everythng Planned
4 - Remember
5 - Forever
6 - Potter
7 - Coming Home to See Me
8 - Times Have Changed
9 - Frined In Need
10 - Aries


sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Antonio Adolfo - Viralata (1979)





Salve, salve galera! As férias estão acabando mas a música nunca para. Por isso, venho por meio deste post, apresentar-lhes um sonzasso das antigas, um puro creme brasileiro. Antonio Adolfo é um compositor brasileiro que teve o auge de sua carreira nos anos 70, quando além de compor para Maysa, se juntou com o grupo A Brazuca e fizeram dois álbuns de excelente qualidade. Este álbum especificamente apresenta um jazz que agrada aos ouvidos acompanhado por um tempero brasileiro de chocalhos e triangulo. Pianista desde criança e envolvido com a nata do jazz e bossa nova carioca desde cedo, tem hoje no Rio uma renomada escola de música chamada "Centro Musical Antonio Adolfo" onde trabalha como arranjador, produtor, compositor e pianista, além de manter o centro. Pessoalmente gosto de todas as músicas do álbum, mas a preferida talvez seja Viralata.

As faixas:
1 - Cascavel
2 - Paraíba do Sul
3 - Brincadeira em ré
4 - Brincadeira em mi bemol
5 - Caminhada
6 - Vermelhinho
7 - Nordeste
8 - Alegria e carnaval
9 - Diana e Paulo
10 - Viralata
11 - Assanhada
12 - A marcha


E que venha o CARNAVAL!!!!

domingo, 29 de janeiro de 2012

Tupi Balboa - Black Spiral Dancer

Cada dia melhor, Tupi Balboa!



E aqui agora um vídeo de produção caseira que também vale a pena, psicodelia hindu!

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Pink Floyd - The Piper at the Gates of Dawn 40th Anniversary 3-Disc Boxset

"cornering neatly she trips up sweetly to meet the people
she's on time again and then...
I catch her by the eye then I stop and have to think
what a funny thing to do 'cause I'm feeling very piiink
apples and oranges, apples and oranges

I love she, she loves me
See you, see you

apples and oranges, apples and oranges
apples and oranges, apples and oranges..."


Setlist:
Disc I: The Piper at the Gates of Dawn (Mono)
 1. Astronomy Domine  (4:15)
 2. Lucifer Sam  (3:09)
 3. Matilda Mother  (3:05)
 4. Flaming  (2:47)
 5. Pow R. Toc H.  (4:25)
 6. Take Up Thy Stethoscope and Walk  (3:07)
 7. Interstellar Overdrive  (9:42)
 8. The Gnome  (2:14)
 9. Chapter 24  (3:53)
10. The Scarecrow  (2:11)
11. Bike  (3:27)

Disc II: The Piper at the Gates of Dawn (Stereo)
 1. Astronomy Domine  (4:12)
 2. Lucifer Sam  (3:07)
 3. Matilda Mother  (3:09)
 4. Flaming  (2:46)
 5. Pow R. Toc H.  (4:26)
 6. Take Up Thy Stethoscope and Walk  (3:06)
 7. Interstellar Overdrive  (9:40)
 8. The Gnome  (2:14)
 9. Chapter 24  (3:42)
10. The Scarecrow  (2:11)
11. Bike  (3:25)

Disc III: Bonus
1. Arnold Layne  (2:55)
2. Candy and a Current Bun  (2:46)
3. See Emily Play  (2:54)
4. Apples and Oranges  (3:06)
5. Paintbox  (3:45)
6. Interstellar Overdrive (French Edit)  (5:16)
7. Apples and Oranges (Stereo Version)  (3:11)
8. Matilda Mother (Alternate Version)  (3:09)
9. Interstellar Overdrive (Take 6)  (5:04)

Download Megaupload: Parte 1 | Parte 2
Áudio: Mp3 320kbps | Excelente!

Um dos discos mais revolucionários da história, The Piper at the Gates of Dawn tornou-se um dos maiores ícones do rock psicodélico. Imagine que ainda não se falava do Sgt. Peppers dos Beatles, nem do colorido do Jefferson Airplane e lá estava o Pink Floyd, fazendo deste, o seu primeiro disco.

Mas por que nessa edição de comemoração eles lançaram um disco mono(apenas um canal de áudio)? Escute e você vai ver que as faixas mono possuem alguns elementos que não existem no disco original(aqui para nós o disco dois) lançada em 67. O disco três traz singles e outtakes da época, que época? a em que Syd Barret se encontrava entre o mundo real e o da loucura e se perguntava em qual ficar... não me pergunte qual ele escolheu...
As músicas... "Astronomy Domine", "Interstellar Overdrive" e "Pow R. Toc H." com certeza vão fritar seu cérebro. "Matilda Mother" e "Flamming" já são mais derretidas. "Bike" e "The Gnome" já trazem uma certa alegria da infância. "Lucifer Sam" toca sutilmente na questão filosófica quanto ao juízo dos homens perante os entes do mundo, "that cat's something I can't explain..."(acho que já fiz algum comentário assim a respeito dessa música no Early Singles)... também entre minhas favoritas, "Apples and Oranges"...
Enfim, essas gírias e filosofias não dizem nada, como sempre... outras altamente recomendadas são: TODAS! Ainda não ouvi com atenção o disco mono e os outtakes para falar deles, então escutem aí também com calma, agora vou ter que investir mais alguns neurônios no TCC..........

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

pt.1

há quanto tempo não nos vemos!

sim...eu sei que vocês sentiram saudade dos meus posts, mas prometo recompensá-los pelo meu semestre sabático com A minha Descoberta do ano.

nos últimos meses conheci a excepcional música de vanguarda de um pequeno guitarrista porto-riquenho criado no Texas. Alguns vão reconhecer o nome de Omar Alfredo Rodríguez-López como o guitarrista e líder do The Mars Volta, para outros esse nome vai remeter a extinta banda de (punk?). At The Drive-In. Creio que para a maioria esse nome não diz nada.

Até agora!

o que quero mostrar para vocês caros leitores através dessa série de posts é que esse cara é um dos poucos músicos (sem esquecer-se do Sr. White) da nossa geração que está lapidando seu caminho para junto dos grandes. Um dos poucos que vem desenvolvendo sua musicalidade independente de rótulos e amarras, compondoproduzindotocando um pouco de tudo, sempre alcançando resultados muito positivos.

Vou dividir os posts por fases. Primeiro o inicio junto ao At the Drive-In, depois o seu projeto de musica progressiva, The Mars Volta, e por final os projetos solos e bandas alternativas.

começando do começo.

.at the drive in.

após abandonar a escola e percorrer o EUA de carona, Omar acabou retornando a sua cidade natal, El Passo-Texas, mediante a um pedido de seu colega de muitos anos Cedric Bixler-Zavala. Cedric estava começando a montar uma banda e preocupado com o excessivo uso de opióides por parte de Omar achou que seria interessante que ele voltasse para a cidade para se recuperar do vicio e ajudasse na construção desse novo projeto. Inicialmente ele entrou como baixista no At The Drive In, mas após a gravação do primeiro EP acabou assumindo a guitarra e assim continuou até o fim da banda em 2001. Essa primeira fase de suas composições já revela alguns aspectos únicos da sua forma de tocar, aspectos que seriam lapidados durante os anos, como as harmonias conflitantes, a influencia da música latina, o uso de recursos digitais e de manipulação sonora e seu gosto pela improvisação.

Escolhi postar os três últimos álbuns da banda, pois além deles terem uma qualidade de gravação muito superior aos antecessores, é com eles que a banda alcança o nível de composição pelo qual eles são reconhecidos.

.In/Casino/Out .

é o álbum que marca a transição do punk sujo dos dois primeiros trabalhos para um som mais trabalhado. A estética continua baseada nos arquétipos do punk, mas a banda aprofunda o nível das composições. A maturidade da banda se mostra também nas letras criadas por Cedric. Destaque para a poética, Napoleon Solo.



.Vaya.

é o segundo ep da banda. nesse trabalho podemos observar a introdução de novos elementos nas musicas como os instrumentos e a percussão latina, o uso de sintetizadores e a aproximação com o dub.


.Relationship of Command.

A obra prima! Na minha opinião (e de muitos) o ultimo grande trabalho de guitarra do século passado. Todas as musicas tem aquele elemento .x. , misto de qualidade, inovação, groove, e muito, mas muito caos! Desde a primeira batida de arcarsenal, até a ultima nota de non zero possibility a banda esbanja energia e criatividade. Até Iggy Pop se rendeu a eles e fez uma participação na faixa Enfilade. Discão!


Para finalizar o post, e deixar vocês com um gostinho de quero mais, fica aqui a apresentação deles no big day out 2001. Uma das mais explosivas apresentações ao vivo que já vi.

até mais ver!