sábado, 22 de maio de 2010

Victor Wooten & Steve Bailey - Just Add Water


Aumente seus graves para ouvir dois baixistas fazendo o jazz acontecer! O negão Victor Wooten e Steve Bailey com seu fretless e ainda um grande time. Esse disco faz parte de uma coletânea que também está disponível em partituras e tablaturas, o outro disco pelo que parece se chama "Cookbook" que com certeza também deve ser muito bom, depois que eu ouvir, posto também.
"Tropical Storm" começa com baterias fortes e mantém a pegada, também com uns riffs muito bons que anunciam as viradas da batera. "Portrait of Tracy", escrita por Jaco Pastorius, tem uma certa delicadeza com seus harmônicos. "Dump Cake" traz os slaps! "Vapor Rising" ahh... hahahah, essa é uma pagada de louco!
"What Jamaican?" tem sim uma pegada jamaicana absurda. 
Agora, "By, You" foi a que mais me encantou! Meio swingada e cheia de sentimento. E talvez a melhor e mais pegada seja a finalíssima "Rapid Descent", nos últimos minutos ela tem uns instantes de silêncio, mas depois volta. Comentários a parte, garanto que todas são muito boas, espero que agrade.
Bom, é isso aí, acho que vai bem com uísque, abraços!

Setlist:
01. Tropical Storm
02. Portrait Of Tracy
03. Dump Cake
04. Vapor Rising
05. What Jamaican?
06. Double Oh Six
07. By, You
08. Three Of Us
09. Mocha Soca
10. Rainey Daze
11. Hoosier Pasture
12. Music Of The Spheres
13. Rapid Descent
Áudio 192 kbps.


Créditos: 
Danette Albetta  (Production Coordination)
Dannette Albetta (Producer)
Steve Bailey (Bass)
Oteil Burbridge (Bass)
Dennis Chambers (Bass, Drums)
Anthony Jackson (Bass)
John Patitucci (Bass)
Billy Sheehan (Bass)
Kurt Storey (Engineer, Mastering, Mixing)
Victor Wooten (Bass)

Divulgação: Pata de Elefante no SESC Pompeia
Com Camarones Orquestra Guitarrística
Quando: Sábado, 29 de maio, às 21h
Endereço: Rua Clélia, 93 – Pompeia – São Paulo, SP
Entrada:
R$ 16,00 [inteira]
R$ 8,00 [usuário matriculado no SESC e dependentes, professores da rede pública de ensino e estudantes com comprovante]
R$ 4,00 [trabalhador no comércio e serviços matriculado no SESC e dependentes]
Censura: 18 anos
Estacionamento conveniado

domingo, 9 de maio de 2010

The White Stripes - B-Side Collection

"- why, ticket agent, ticket agent
where did my baby go
- tell me what she looks like
I'll tell you what road she's on
- well she's a long tall mama
a mile and a half from the ground
she's a tailor-man mama
and she ain't no hand me down"














"well I used to say
married women
sweetest women never born
you better change that thing
you better leave married women alone
take my advice let married women
boy let 'em be
cause their husband will grab ya
beat your ragged ass to cedar street
I got two women
you can't tell 'em apart
I got one in my bosom
and the other is in my heart
well that one in my bosom
she live in tennessee
well that one in my heart
she don't give a darn for me
I'm gonna tell you pretty mama
exactly who I am
when I walk in that front door
and hear that back door slam"

Oba, estou preparando um post especial sobre uma das bandas que mais escuto hoje, The Raconteurs, um dos projetos paralelos de Jack White. Então pra ir aquecendo no estilo rasgado do Mr. White e pra não passar o domingo em branco, aí vai um bom disco lado B do que já é lado B por essência. Fica também um vídeo muito bem produzido de uma música excepcional da banda The Dead Weather(http://www.thedeadweather.com/), o terceiro projeto dele, com a vocalista Alison Mosshart, o baixista Jack Lawrence(também do Raconteurs) e Dean Fertita(Queens of the Stone Age e Raconteurs); por sinal The Dead Weather acabou de lançar o segundo disco, "Sea of Cowards". Interessante como eles fazem um rodízio de instrumentos, hora temos Jack White na bateria, hora no teclado e hora na guitarra, Fertita faz hora teclado, hora guitarra e Jack Lawrence hora bateria e hora contra-baixo. "Will There Be Enough Water" merece atenção do começo ao fim: 
Bom, voltando para o White Stripes, o disco contém duas faixas do show em Manaus e, entre outras ao vivo, algumas do clássico show "Under Black Pool Lights", que postarei em primeira mão aqui, assim que eu extrair o áudio do DVD. É notável que a baterista Meg White não faz viradas, só segura o ritmo, a maioria das pessoas critica muito isso, mas provavelmente foi algo necessário para alcançar esse som característico. 
Jack White ficou todo esse tempo mantendo The White Stripes sem outros instrumentos que não a bateria e a guitarra, ganhou toda sua experiência e agora compartilha dela com as outras duas bandas que são completíssimas.
Deixo destacadas as melhores e minhas favoritas no próprio setlist com um [ # ].
Boa noite e boa semana!

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Setlist:
Disco 1:
01. Let's Shake Hands   [ # ]
02. Look Me Over Closely   [ # ]
03. Lafayette Blues   [ # ]
04. Red Bowling Ball Ruth   [ # ]
05. Jolene   [ # ]
06. Hand Springs   [ # ]
07. Party Of Special Things To Do
08. China Pig   [ # ] 
09. Ashtray Heart   [ # ]
10. Lord, Send Me An Angel   [ # ]
11. You're Pretty Good Looking (Treny American Remix)
12. Rated X (Live at the Hotel Yorba)
13. Hotel Yorba (Live at the Hotel Yorba)   [ # ]
14. Lovesick (Live at the Forum)
15. Suzy Lee (Live on BBC Radio 1, Evening Session)
16. Stop Breaking Down (Live on BBC Radio 1, Evening Session)   [ # ]
17. Red Death at 6:14
18. Candy Cane Children
19. Reading of the Story of the Magi / The Singing of Silent Night
Áudio: 192kbps

Disco 2:
01. Good To Me
02. Black Jack Davey   [ # ]
03. Who's To Say   [ # ]
04. I'm Finding It Harder To Be A Gentleman (Live on BBC Radio 1, John Peel Show)
05. Lafayette Blues (Live on BBC Radio 1, Evening Session)   [ # ]
06. St. Ides Of March
07. I Fought Piranhas / Let's Build A Home (Live at Electric Lady Studios)
08. Jolene (Live Under Blackpool Lights)   [ # ]
09. Black Math (Live Under Blackpool Lights)   [ # ]
10. Do (Live Under Blackpool Lights)   [ # ]
11. Who's A Big Baby?
12. You've Got Her In Your Pocket (Live from Belfast) [ # ]
13. Though I Hear You Calling I Will Not Answer
14. Screwdriver (Live in Manaus, Brazil)   [ # ]
15. Same Boy You've Always Known (Live in Manaus, Brazil) 
16. Blue Orchid (High Contrast Remix)
17. Shelter Of Your Arms
18. The Denial Twist (Live at KCRW's Morning Becomes Eclectic)  [ # ]
19. As Ugly As I Seem (Live at KCRW's Morning Becomes Eclectic)
20. Top Special
21. Walking With A Ghost   [ # ]
Áudio: 160-234kbps VBR

Lembrando aos ansiosos que existe um post antigo sobre a apresentação do Raconteurs no Glastonbury Festival:

terça-feira, 4 de maio de 2010

Pink Floyd - First Australian Show (1971)

Hey musical people!! Venho dessa vez para postar um bootleg do Pink Floyd! ..Estava eu revendo os posts do blog e reparei que eu ainda não fiz nenhum post do Pink Floyd, e isso é um pecado insano! Pois para mim Floyd é simplesmente a melhor banda que já tocou neste planeta. Impecáveis e incomparáveis.

Então para acabar com esse meu “erro”, apresento a vocês um disco que achei, totalmente por acaso, escondido numa galeria de música ali em Buenos Aires. Nele contém a gravação do primeiro show do Pink Floyd na Austrália, em 1971. O Floyd estava na estrada e havia acabado de fazer 3 shows no Japão, em Hakone e Osaka. Depois eles embarcaram em direção à Austrália para uma tour de apenas duas datas. Era a primeira visita deles no país e continuaria sendo até Janeiro de 1988, quando eles voltariam pra ficar um mês inteiro durante a “Momentary Lapse Tour”. O bootleg contém o show da primeira noite, o segundo show foi no dia seguinte ao ar livre, no Sydney Racetrack a 1 da matina em pleno inverno australiano (Nick Mason lembra que precisou tocar de luvas).

O show começa com “Atom Heart Mother” numa versão tocada sem metais e coral (na época era muito caro para a banda cair na estrada com mais 30 pessoas) e com 8 minutos a menos da versão de estúdio, mas mesmo assim a banda faz um som transcendental, estavam bastante inspirados e tocam com agressividade para compensar a falta da atmosfera criada por um coral. Imenso destaque para os teclados do gênio Richard Wright, que a partir dos 12 minutos toma conta da música! Em seguida Waters anuncia “Green Is The Colour” emendada com “Careful With That Axe, Eugene”. Iniciam a “Green Is The Colour” suavemente para criar aquele “momento verde” do show e dar uma leve acalmada, porque depois dela, meu amigo, a psicodelia e fritação ira reinar até o fim! E como adoramos ela, que comece novamente; em alto nível e com viajantes 11 minutos de “Careful With That Axe, Eugene” sendo tocada espetacularmente pelos mestres! Mas a loucura estava apenas começando pois logo na seqüencia eles entram com a versão mais psicodélica que eu já ouvi de “Set The Controls For The Heart Of The Sun” com absurdos e intensos 13 minutos de duração onde novamente o destaque fica para Richard Wright, impressionante a inspiração que estava nesse dia!

Então se percebe um leve intervalo da banda para se concentrarem no backstage e voltarem ao palco tocando a versão ainda não oficial de “Echoes”! A versão que eles tocaram ao vivo pela primeira vez la em Norwich, na Inglaterra, apenas 4 meses antes mas com o nome provisório de “Return Of The Son Of Nothing” (sorte que mudaram esse nome!) e que só haviam tocado umas 12 vezes antes desta que vocês vão presenciar, e reparar como as letras eram bem diferentes.Deve ser impossível dizer qual é a melhor música do Floyd pois isso envolve diveerssos fatores como: o dia em que você esta ouvindo, como você esta ouvindo, com quem você esta ouvindo, entre outros técnicos e tudo mais. Mas a “Echoes” posso afirmar que está la em cima deste topo mutável. Isso por ser uma música que tem a habilidade de criar ambientes e momentos que sempre vão te fascinar e surpreender pela sua extrema qualidade (claro) e por conter um grande número de ótimas idéias, suficiente para umas 5 ou 6 músicas. E para fechar ,eles tocam uma versão interessante de “Cymbaline”, pelo fato de ter uns 2 minutos de sons bem bizarros la pelos 6 minutos e pouco de música fazendo ela ficar mais psicodélica do que ja é!

E assim termina o primeiro show do Pink Floyd na Austrália, um show que deve ter sido absurdamente inesquecível para quem presenciou e bastante memorável para quem baixar ele aqui no Elefante Psicodélico! Mas já aviso agora que este bootleg comete o pecado de não ter a melhor das qualidades de áudio (lógico), por ser uma gravação “tão velha” e rara tem partes que você consegue ouvir até alguns comentários que os felizardos australianos faziam enquanto piravam na atmosfera Floydiana! Então boa viagem e até o próximo post, que prometo ser de extrema qualidade Sonora novamente! Au revoir, fou!



Qualidade Musical: Floyd (10,0)
Grau de Loucura: Floydiano (10,0)
Qualidade de Áudio: 7,77 (mas reproduzido a 320kbps)


domingo, 2 de maio de 2010

The Allman Brothers Band - At Fillmore East 1971 Deluxe Edition

ATENÇÃO: Allman Brothers Band está cotada para se apresentar na Virada Cultural 2012 em São Paulo, para isso a prefeitura abriu uma enquete, vote ABB!

"I been run down, I been lied to.
I don't know why I let that mean woman make me a fool.
She took all my money, wrecked my new car.
Now she's with one of my goodtime buddies,
They're drinkin' in some crosstown bar.

Sometimes I feel, sometimes I feel
Like I been tied to the whipping post,
Tied to the whipping post,
Tied to the whipping post,
Good lord, I feel like I'm dyin'."


Alô Alô, vamos falar de um som top! The Allman Brothers Band é um grupo norte-americano conhecido por fazer jams instrumentais das mais finas, simplesmente músicos introsadíssimos com muito felling. A line-up é composta por: Duane Allman(guitarra e slide), Gregg Allman(vocal e orgão), Dickey Betts(vocal e guitarra), Berry Oakley(baixo), Butch Trucks(bateria) e Jai "Jaimoe" Johanny Johanson(bateria).
É realmente difícil montar uma banda tão grande e fazer um bom som, no qual todos se destaquem, Allman Brothers Band conseguiu. As notas das guitarras vão se encontrando magicamente e as duas baterias sendo tocadas juntas são de cair o queixo, com muitas notas tocadas rapida e levemente.
O álbum "At Fillmore East" foi lançado em 1971, e consta na posição 49 do top500 álbuns da RollingStone, bem como é sempre citado como um dos melhores discos ao vivo de todos os tempos, a despeito do pouco tempo de estrada da banda até então.

As três primeiras faixas são já muito boas, mais lights, mas você vai começar a ficar mais empolgado com "Done Somebody Wrong" e as altas notas que surgem. Em seguida eles fazem uma das melhores versões de "Stormy Monday" que já ouvi(originalmente "Call It Stormy Monday" de T-Bone Walker, regravada por inúmeros músicos e bandas, também como "Stormy Monday Blues"). 
"One Way Out" merece bastante destaque e "In Memory Of Elizabeth Reed" mais ainda, uma das melhores do setlist. Instrumental, com uma pegada suave que vai até uma virada que leva pra um ritmo latino, depois desacelera e re-acelera magnificamente, até chegar num solo cheio de bends altos, muito bem acompanhado pelo baixo, até voltar para os riffs e entrar o solo do orgão, e por aí vai, depois com mais distorção na guita, terminando com um riff marcante. Na época chegaram dizer que essa música tinha um "Q" de Miles Davis e John Coltrane, muito plausível eu diria.
Depois "You Don't Love Me" mostra uma base de notas curtas bem dançante temperada com as notas mais longas dos solos, até chegar a um solo no vácuo que começa com notas graves e depois bem altas; e surge outro ritmo e ainda vai longeeee; no final entram as duas guitarras fazendo as mesmas frases juntas.
Depois a última faixa no disco 1, que tive que procurar a parte e infelizmente só encontrei em 256kbps(hão de notar o contraste com o resto das músicas que estão em 320kbps), mas valeu a pena ter procurado, são menos de três minutos, mas de uma bela canção.

O disco dois é pura fritação, "Hot 'Lanta" já traz um solo de bateria que encerra com algumas notas que soam nostálgicas na minha impressão. "Whipping Post" significa "Pelourinho" que é um local em praça pública onde se executavam sentenças de morte, vejam só o que uma mulher não faz com um homem. Historinhas a parte, essa música frita tudo, e depois chega a um patamar de expressão de sentimento e sofrimento muito fino.
"Montain Jam", o nome já diz muita coisa, exploram os riffs em vários tons até começar o solo das baterias que parecem sobrehumanos, fiquei pensando que lembra os BPMs da música eletrônica mas ainda com som analógico. Os outros instrumentos não deixam a bateria sozinha por tanto tempo, logo voltam, mas elas mantém o brilho, até que as duas guitarras juntas novamente chamam toda a atenção e o baixo engata numa nova base, lindo. Ainda que longa e com vários tipos de solos, essa música não deixa de ser muitíssimo bem trabalhada. 
"Drunken Hearted Boy", um blues menos moderno de Elvin Bishop que entrou no palco para tocar junto, inspirado no delta "Drunken Hearted Man" de Robert Johnson, que por sua vez inspirou-se nos arranjos de Lonnie Johnson de "Life Saver Blues"... os solos aí começam mesmo de um jeito mais a la antiga e no final retomam o estilo da banda.
 "I drink because I'm worried, I don't drink because I'm dry. I know if I keep on drinkin, I'm liable to drink away my life. But that's alright."

Setlist
Disco Um:
1. Statesboro Blues (4:20)
2. Trouble No More (3:46)
3. Don't Keep Me Wondering (3:38)
4. Done Somebody Wrong (4:36)
5. Stormy Monday (8:49)
6. One Way Out (5:16)
7. In Memory Of Elizabeth Reed (13:06)
8. You Don't Love Me (19:20)
9. Midnight Rider (2:56)

Disco Dois:
1. Hot 'Lanta (5:22)
2. Whipping Post (23:04)
3. Mountain Jam (33:59)
4. Drunken Hearted Boy (7:34)

Áudio: 320kbps (exceto Midnight Rider, que está em 256kbps)

Download Parte 2



[Essas imagens são parte do encarte, não se preocupe em copiá-las por que estão todas(essas e outras em tamanho original) compactadas junto das músicas do disco 1.]