domingo, 28 de fevereiro de 2010

Medeski, Martin & Wood - radiolarians I



o destino se manifesta nos acasos. eu, por acaso descobri que tinha esse som no meu computador, não sei o porque e muito menos como, mas eu tinha. e isso foi a trilha sonora do meu dia. sonsaço experimental psicodelico etilico, muitissimo agradavel, parece 60's mas a banda nasceu em 91 e continua na ativa, não conheço nada a mais para poder fazer uma descrição, então deixo minha recomendação!
beijos/abraços!

radiolarians: protozoários amebóides que dão origem a esqueletos minerais, encontrados no plâncton oceânico

Medeski, Martin & Wood - radiolarians I

01. First Light
02. Cloud Wars
03. Muchas Gracias
04. Professor Nohair
05. Reliquary
06. Free Go Lily
07. Rolling Son
08. Sweet Pea Dreams
09. God Fire
10. Hidden Moon


john medeski - piano e teclado
billy martin - bateria e percussão
chris wood - baixo

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terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

The Dave Brubeck Quartet - Time Out



timeout. é um disco diferente[óbvio] dos outros de jazz.composto por uma banda predominantemente de branquelos,ele é o primeiro de uma série que tinha como proposta a criação de músicas com compassos e andamentos diferentes do classico 4/4. 1 e 2 e 3 e 4 e 1 e 2 e...
além dele a banda lançou mais tarde 4 albuns com a mesma proposta: time further out, time in outer space, time changes e time in. time out é um dos discos mais famosos e vendidos da historia do jazz talves devido ao grande sucesso de take five, 5/4, que acabou virando um standart. apesar da proposta inovadora o disco é de facil digestão. nada de virtuosismo ou harmonias dissonantes, o disco caminha sempre num clima agradavel de fim de tarde de domingo em algum bar de sua preferencia.
blue rondo a la turk abre o disco com um clima árabe, 9/8, ritmo descoberto durante uma viagem de dave pela turquia. ao ouvir um grupo local tocando, se maravilhou pela melodia e pelo modo em que eles se sentiam a vontade para improvisar sobre um compasso tão quebrado.
a segunda musica, strange meadow lark segue com a uma estrutura normal, 4/4, abrindo caminho para a já cliche porém não por isso menos bela take five (isso é a pura essencia do jazz) que você pode nunca ter escutado, mas com certeza conhece...se não...se delicie com a linha de sax e o solo de bateria.
three to get ready começa com uma bela melodia de saxxxxx,alternando dois compassos em 3/4 seguidos por um 4/4. no momento em que você começa a se sentir levado pela onda vem a proxima e te carrega de volta ao tempo forte.
kathy's waltz começa com um delicado piano em 4/4 para depois cair em uma valsa em 3/4.
everybodys jumpin e pick up sticks fecham o album em 6/4.
adoro esse disco, foi o que me introduziu no jazz. facil de ouvir, mais facil ainda de se apaixonar por suas musicas. recomendadissimo!
beijos e abraços!

Lado A

1. "Blue Rondo à la Turk"
2. "Strange Meadow Lark"
3. "Take Five"

Lado B

1. "Three to Get Ready"
2. "Kathy's Waltz"
3. "Everybody's Jumpin'"
4. "Pick Up Sticks"

dave brubeck — piano
paul desmond — saxofone alto
eugene wright — contrabaixo
joe morello — bateria

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ANÚNCIO: Guitarra Fender Modelo Stratocaster Signature Richie Sambora (guitarrista do Bon Jovi)

- Captação(de fábrica): 2 captadores simples(grave e médio) e Humbucker/Captador Duplo(agudo);
- Ponte Floyd-Rose(alavanca acompanha, apesar de não estar na foto);
- Peças da micro-afinação também acompanham;
- Número de série: MN419510;
- Ano de fabricação: 1993;
- Ajuste Geral(Setup) feito com entrega no dia 14/12/2009(recibo em mãos) e garantia da luthieria Chiara (antiga Vintage, em São Paulo, rua Cristiano Viana, no quarteirão da rua Teodoro Sampaio.);
- Cor: Preta;
- Comprada na loja em Julho de 2009, não possui um risco sequer.
- Preço: R$ 3.760,00

Instrumento novo, peço preço mais de 5% abaixo do de mercado para concretizar a venda. Vale citar que o modelo mexicano desse instrumento é o original, pois o guitarrista Richie Sambora, quando fez a encomenda foi na fábrica da Fender do México, que é seu país, álias, já ouvi que é a melhor guitarra da Fender Mexicana, mas não sei se procede essa informação. É certo que um modelo americano seria, a rigor, de menor valor. O som dela é realmente forte, os bends simplesmente não morrem!


BAIXE AS FOTOS EM ALTA RESOLUÇÃO PELO LINK ABAIXO:
Aceito troca por um bom contra-baixo. Procuro pelo Modelo Fender Aerodyne Preto com borda amarela. Também aceito um MusicMan novo ou usado em bom estado, dependendo do modelo. Qualquer dúvida mande um email(iwaimauricio@gmail.com)


domingo, 14 de fevereiro de 2010

Led Zeppelin - The Dragon Snake


Aee galera! Cabo férias, espero que todos tenham aproveitado bastante com muita paz, muita musica, loucura, etc. Pra sair ou afundar mais nessa fadiga que nos consome, ai vai um bootleg de uma das maiores e melhores bandas que já existiu, Led Zeppelin. Esse, pelo o que eu pude constatar, é um show que aconteceu em Houston, Texas na turnê do Led pela america
na qual os shows iam de 1o de abril ate mais ou menos 15 de agosto, mas tiveream que ser interrompidos antes devido a morte do filho do vocalista Robert Plant. A opinião de muitos criticos, jornalistas e apreciadores da banda constatam que a turnê de 77, como as outras dessa época foi simplismente absurda. A banda chegava a vender todos os ingressos de seus shows atingindo assim a lotação máxima de estádios, casas de shows, etc. Eles chegaram a bater o recorde de maior numero de pessoas em um evento fechado, ou como eles diriam "indoor", colocando mais de 76 mil pessoas no Pontiac Silverdome no dia 30 de abril, o recorde era da banda The Who (ae japoneis) a qual havia contado com a presença de 75 mil pessoas em um de seus shows em dezembro de 75, ou seja, levando em conta o desvio padrão e mais sei la o que, foi empate! HAIhiahuiA
É realmente perceptivel porque essa turnê é tao bem comentada por todos, a banda esta com uma sincronia inimaginavel, todos instrumentos em seu devido lugar e ao mesmo tempo fora do seu devido lugar. Os solos de guitarra de Sr. Jimmy Page derretendo qualquer tipo de pensamento concreto e solido que por ventura você esta querendo ter, tudo que se consegue escutar é a guitarra e suas ondas sonoras entrando por seus canais auditivos e produzindo aquela sensação de euforia e regresso no tempo quando esse tipo de coisa ainda existia e se expressava, e não apenas Emos, Emas, codornas, etc. John Paul Jones tambem ta arregaçando tudo, o baixo e
solos de teclado surrealissimos, como na "No Quarter" onde so não John Paul Jones, mas a banda inteira ta destruindo tudo , na minha opinião a melhor musica do show, solos, psicoldelia, improvisos, jazz, blues, surtos, rola de tudo! Não tenho palavras, só ouvindo pra sentir, e vocês sentirão, não só nessa musica como em todas as outras,"In My Time of Dying", "Kashmir",
"Achilles last Sand", "Since I've Been Loving YOu", nossa que que é o Page nessa musica! Resumindo, é BRUTALESCO!
Pra esse vale a pena acender um incenso, ou dois...





quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Miles Davis - Bitches Brew



Conta a lenda que poucas horas após hendrix derreter woodstock com sua versão lisérgica de star spangled star, miles entrou em estúdio para novamente (já havia mudado o rumo da musica ocidental com o jazz modal de kind of blue) transcender. guiado e inspirado por hendrix e seu eletric ladyland, miles trouxe a estúdio jovens e inovadores musicos. dos que esse disco revelou estão o pianista/tecladista chick korea e o bodisatva da guitarra john mclaughlin, com a proposta de fundir o rock, que em 1970 já contava com status de arte e o jazzzzzzzzzz, melodias arábes com percussões indianas, o jazz modal com a improvisação livre de todos os musicos.o resultado foi inovador, inesperado, incompreendido pelos reacionarios do jazz ou os chatos do rock. diferente de tudo que você nunca ouviu.
não vou me arriscar a dar uma nota pois, citando hermann hesse, pouco valor têm as opiniões sendo elas lindas ou feias, sensatas ou estúpidas, qualquer um pode agarrar-se a elas ou tambem refutá-las.
deixo sim meu conselho.

OUÇAM ESSE DISCO!

muitos beijos e abraços e boa degustação!

Miles Davis, Bitches Brew. 1970

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Lado A - 1.Pharaoh's Dance (zawinul)
Lado B - 2.Bitches Brew (davis)
Lado C - 3.Spanish Key (davis)
4.John Mclaughlin (davis)
Lado D - 5.Miles Runs The Voodoo Down (davis)
6.Sanctuary (shorter)


Miles Davis - trompete
Wayne Shorter - saxofone
Lennie Maupin - clarinete
Joe Zawinul - piano esquerdo
Chick Corea - piano direito
John McLaughlin - guitarra
Dave Holland - baixo acústico
Harvey Brooks - baixo elétrico
Lenny White - bateria esquerda
Jack DeJohnette -bateria direita
Don Alias - congas
Juma Santos - chocalhos, congas


Vale a pena tambem ouvir Miles tocando no festival da Ilha de Wight, o woodstock britanico.







domingo, 7 de fevereiro de 2010

The Who(Pete & Roger) ao vivo hoje no Super Bowl

Oba, já tá ficando repetitivo esse blog ein, só The Who! ahiuhahahuihau...Culpa da equipe que não posta mais nada, prometeram várias coisas: Canned Heat, uma tal de banda instrumental alemã, bandas do psicodália, então vou prometer aqui também um post sobre The Allman Brothers, uma banda que me impressionou muito nessas férias, talvez tocando a melhor versão de Stormy Monday que eu já ouvi.
Mas beleza, hoje eu to com ressaca e preguiça, só vim divulgar show do Who que vai acontecer hoje, dia 7, como atração de intervalo da final da liga de futebol americano da NFL, o tal "Super Bowl".  A ESPN vai exibir o show ao vivo e eu vou assistir.
Concordo, vendidos!! Em vez de vir para o Brasil ver mulher bonita vão tocar pra um monte de americano tonto, mas fazer o que, só sei que o Townshend vai ter que tocar pra caralho, afinal ele não quer fazer feio pra uma mundial(em 2008 calcula-se que 90 milhões de pessoas assistiram ao Super Bowl só nos EUA)
Vai rolar um medley das principais partes de "Baba O'Riley" / "Pinball Wizard" / "See Me Feel Me" / "Who Are You" / "Won't Get Fooled Again". Acho que vai ficar bom, mas não deveria tocar "Won't Get Fooled Again" inteira.
Mais informações em http://www.thewho.com/