sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Led Zeppelin - Tour Over Europe Zurich 1980

Dedicado ao Forca e ao Bonzo, aniversariantes de vida e de morte, respectivamente.


Aqui vai um show magnífico do ano que viria a ser o último ano de apresentações com John Henry Bonham(bonzo), o pulso do Led Zeppelin, que morreu de tanto tomar vodka na casa do Page, no dia 25 de setembro de 1980, 29 anos atrás. Bonhan tinha como grande ídolo ninguém menos que Keith Moon, sua pegada sempre foi mais agressiva e firme com menos notas, enquanto o Moon era mais frenético e rápido, quase não fazia solos mas inovava a cada show dentro dos riffs do Townshend, enquanto o Bonhan fazia seus solos sempre com alguma coisa diferente e tocava também com as mãos nuas. As influências desses dois mitos deram origem a duas escolas de bateria, cada qual segue o estilo de um deles. Ambos morreram devido a problemas com álcool e muito cedo. Bonhan deixou seu filho, Jason que o representou no Led Zeppelin reunion em Londres em 2007 e o Moon deu aulas pro Zak Starskey, filho do Ringo Star, que hoje toca como baterista do The Who e manda melhor que o Ringo.
Esse show está com uma qualidade de áudio bem boa, acima da média, ou seja, pode aumentar o volume sem medo!
A primeira, "The Train Kept A Rollin", é da época em que o Page fazia vezes como baixista no Yardbirds. Foi também a primeira música que os quatro músicos do Led tocaram juntos, depois eles tocaram nas turnês de 69 e nessa de 80, mas nunca foi gravada pelo Led em estúdio. A versão desse show é sem dúvida a melhor que já ouvi, e olhe que eu, por sempre gostar dela, já ouvi várias versões, tanto do Beck, como do Clapton. Mas nada como por o Bonhan e o Paul Jones pra fazer um rockability! Confesso que eu prefiria os vocais do Yardbirds nessa música, o Plant tentou engrossar um pouco e acho que não deu muito certo.
Depois gostaria de citar "In the Evening" com uma pegada bem psicodélica e "All My Love", a última grande música do Led. Uma observação aqui: o Page ta pirando nesse wah-wah*, percebe-se logo na primeira música e ainda mais em "Trampled Under Foot".
Logo em seguida "Since I've been loving you", que música linda! Sempre digo que ela atravessa a alma feminina, nessa versão o Plant mostra por que ele está a altura de todos da banda, improvisa no vocal fazendo frente ao piano e a guitarra, os três passando muito sentimento, sem dúvida. Tive essa conversa com a Marina e o Joe enquanto rolava a música outro dia... não é que essa música atinge a alma feminina pela letra, que diz de um cara que sofre de amores por uma mulher que pisa nele, tudo bem que eu ache que a alma feminina também se sente tocada por isso em sua sensibilidade ao sofrimento e tudo mais, mas é mais a melodia combinada com a voz do Plant que dá condições pra esse atravessamento. Quem sou eu pra entender alguma coisa de vocês mulheres, portanto que fique aqui expresso que estou falando da música como um todo, também pra não entrar em assuntos pessoais heheheh.
Bom, depois pra quebrar o gelo numa paulada só, "Achilles Last Stand", aí sim a gente vê o Bonhan mostrar serviço. essa música com um ar de progressivo e passagens que remetem àquilo que viria a se tornar heavy metal anos mais tarde, tem a pancada do Bonhan inevitavelmente notável.
Depois de "Kashmir" o Plant diz que se alguem estiver "bootlegging" vai ter que excluir essa música por que ela não havia sido tocada completamente correta, eu não percebi nada de errado ahiuhauihaiu. Bom chega de escrever, as últimas músicas todo mundo conhece, uma atenção especial a "Heartbreaker", apesar de ser uma música mais fraca as versões ao vivo dela sempre vem com um show a parte do Page, essa não faz por menos.



Setlist:
The Train Kept A Rollin'
Nobody's Fault But Mine
Black Dog
In The Evening
The Rain Song
Hot Dog
All My Love
Trampled Under Foot
Since I've Been Loving You
Achilles Last Stand
White Summer, Black Mountain Side
Kashmir
Stairway To Heaven
Rock And Roll
Heartbreaker
Data do show: 29/06/1980.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Pata de Elefante - Um Olho no Fósforo, Outro na Fagulha

Ae galera, finalmente um review sobre o show do Pata no Festival Interunesp de MPB Ilha Solteira. Como poderei descrever aqueles dias? Saímos de São Paulo sabendo que o Pata faria um show aqui(sábado) antes do show em Ilha(domingo) e outro ainda depois, na quarta feira no StudioSP, que nós fomos também. Ou seja não precisávamos ter dirigido uns 1200km, mas eu não poderia deixar de ir no show do Pata com o Piru que mora em Ilha e faz Unesp lá. Os paulistanos aqui desistiram de encarar a viagem, Caio, Melcon, Preto, Marcelo, Luiz, Fuchs e cia, bando de coca-cola! ahuiahuihaui Mas beleza, peguei a estrada com o Ibiaçu e a paratonga!
Então em uma semana assistimos a dois shows do Pata, somando três até hoje, ainda veremos mais no final de setembro quando eles vierem para receber o resultado do VMB, e o Macaco Bong, que por sinal está concorrendo com o Pata na categoria instrumental, fiquem atentos!

O Festival teve menos gente esse ano, ouvi boatos de que quase foi cancelado e de que houve pouca divulgação. Mas foi realmente muito louco, incrível como cada ano de festival em Ilha é único. No primeiro ano em que eu fui, teve Oswaldo Montenegro, Mundo Livre SA e Teatro Mágico, enfim, no ano seguinte teve Mutantes, Móveis Coloniais de Acaju, Ventania na prainha!!
O fato é que a chuva nesse ano não conseguiu desanimar a galera, que dançou embaixo dela, chutando as poças d'água e entrando nos carros só pra fazer aquilo que só se faz no seco! O que me desagradou um pouco foi a (falta de)qualidade dos sons que os carros bombavam, isso foi osso... a galera da unesp, como sempre muito receptiva e gente fina.

Falando de música, o show em Ilha foi investido de muita energia, mas pegou a galera de surpresa, todo o público estava acompanhando shows de bandas como "Encantoria", que fez um samba fusionado com música indígena e movimentos teatrais; a interação com o público ficava por conta de um bailarino que descia do palco, tirava as meninas pra dançar e organizava rodas; até que em um momento formou-se uma mandala gigante(imagine uma roda de 5000 pessoas de mãos dadas) circunscrevendo a arena toda, e essa mandala se encontrou no centro como se faz numa festa junina, foi bem brisa. Confira o som deles em http://www.encantoria.com/
Depois um show lamentável de "Tribo de Jah" que consegue estragar as melhores músicas do Bob Marley. Já "Os Demônios da Garoa" mandaram muito bem! Enfim, o Pata tinha a tarefa de encerrar um festival com uma música completamente diferente da que tinha rolado até então, era de se esperar que eles fizessem um setlist com as músicas mais marcantes, como "Soltaram!", "Funkadelic", "Gato que Late" e é claro, várias do último CD que estou postando agora, gostaria de ter gravado o soundboard em Ilha, já lançaria aqui um bootleg do Pata ahuiahuiahuih.
Dá pra imaginar a expressão que surgia a cada música do Pata no rosto das pessoas em Ilha? E como eu percebia isso de mãos dadas com o Hoffman? Enquanto terminava o show dos Demônios eu já estava pensando: "Essa galera vai se pêga de surpresa com a pegada do Pata e eu vou achar graça em tudo!"... E assim foi, havia uma mistura de vislumbramento e impulsos dançantes nas pessoas, quase um conflito ou dificuldade de experienciar as duas coisas! Como estão falando na Rolling Stone, essa geração de rock instrumental não pede vocal por que a guitarra fala pela melódia e a gente não só entende como se deixa levar por ela! (Re)surge a dança psicodélica!
Quase ia esquecendo, rolou uma jam do Gabriel Guedes tocando um violão invertido(por que ele é canhoto) no quiosque perto do acampamento, poucas pessoas viram isso, umas doze, quinze no máximo, ele tocava de olhos fechados e fazia umas melodias realmente boas, engatou nos riffs de "Roadhouse blues"(ou algo muito parecido) uma hora, músicos de peso. Trocamos idéia com os três da banda, todos gente fina.
Na quarta fomos no show no StudioSP, éramos Caio, Luiz, Ibiaçu, Melcon, Preto, Fuchs, Catarina e eu. A casa estava meio vazia e a nossa presença foi a que animou tudo, todo mundo já conhecia o Pata, logo no começo o Preto gritou: "Toca música nova!" E foi o que aconteceu!!
Faltou, como em Ilha, tocar aquela "Dor de Siso", mas mandaram "Isso É O Que Eu Tenho Para Dizer" que tá no nível! As músicas novas que ouvimos lá tinham uma pegada mais blues do que as que a gente já conhece, um blues mais puro, muito bom! Como o Hoffman estava ausente, teve que rolar muita cachaça, aí sim!

Sobre esse álbum, devo dizer que é um excelente trabalho de continuidade e aprimoramento, apesar de também ter umas faixas bem mais inusitadas. Minhas favoritas são: "Carpeto Volatore", "Solitário", "Hey", "Um olho no fósforo, outro na fagulha", "Marta", putz melhor eu parar por que senão vou citar todas como favoritas, mas só para fechar, "Don Genaro"... bom considerem o setlist inteiro. Não sei nem dizer se prefiro o primeiro ou o segundo CD. Sei que vem ai o terceiro!

Mp3 @ 320kbps(VBR):
DOWNLOAD AQUI


Setlist:
1) Carpeto Volatore (G. Guedes)
2) Solitário (G. Telles)
3) Hey! (G. Guedes)
4) Um olho no fósforo, outro na fagulha (G. Telles)
5) Pesadelo Hippie 3 (G. Guedes)
6) Estranha (D. Mossmann)
7) Marta (D. Mossmann)
8) Presente para Mary O (G. Guedes)
9) Dorothy (G. Telles)
10) Gigante (G. Guedes)
11) Pesadelo Hippie 4 (G. Guedes)
12) Da tua irmã, eu também gosto (G. Telles)
13) Bolero das Arábias (D. Mossmann)
14) Breve visita de Wilson a Nova Orleães (D. Mossmann)
15) Bang Bang (G. Telles)
16) Satuanograso (G. Guedes)
17) Don Genaro (G. Telles)
18) Até mais ver! (G. Telles)
Fonte: http://www.patadeelefante.com/

Confiram:
Matéria da Rolling Stone sobre o Pata de Elefante, o Macaco Bong e outras bandas instrumentais.

Entrevista Pata de Elefante MTV

Post: Macaco Bong - Artista Igual Pedreiro
Post: Pata de Elefante(primeiro álbum)

Link para votar na Categoria Instrumental do VMB


quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Jeff Beck - Live at Ronnie Scott's
















Aqui, primeiro eu queria de mencionar que esta é minha primeira postagem e resolvi começar com classe kkkk

...É como um amigo meu já dizia; "ôce pode pegar o melhor guitarrista da atualidade reencarnar ele umas 5 veiz que ainda sim ele vai ficar frustrado quando ouvir esse cara.." haha Mas é isso aí, nesse disco temos uma legítima apresentação que me desanima de tocar guitarra...vo vender yakissoba perto do metrô que melhor. rs (nao querendo subestimar os vendedores de yakissoba )

....Enfim, grande apresentação de nosso amigo Jeff Beck ao lado do batera destruidor Vinnie Colaiuta (ex-Frank Zappa), da baixista, que com todo respeito é um "pitelzinho", Tal Wilkenfeld e o tecladista Jason Rebello (Sting). Show realizado em 2008, qualidade excelente!

Bem, é sempre bom lembrar que nosso amigo Jeff (que tem um lindo sobrenome, diga-se de passagem haha) sempre foi prestigiado por guitarristas renomados, que por sinal temos Jimmy Page e Robert Plant do Led Zeppelin assistindo a este espetáculo. Espero que gostem e apreciem sem moderação até travar o pc, e depois formata ele e vem até esse blog novamente pra fazer o download haha é nóis.....

Setlist:
01.Becks Bolero 03:30
02.Eternitys Breath 01:15
03.Stratus 04:47
04.Cause We Ve Ended as Lovers 05:17
05.Behind the Veil 05:09
06.You Never Know 03:21
07.Nadia 03:41
08.Blast form the East 04:41
09.Led Boots 04:24
10.Angel 05:41
11.Scatterbrain 04:32
12.Goodbye Pork Pie Hat 06:15
13.Space Boogie 04:21
14.Big Block 05:49
15.A Day in the Life 04:46
16.Where Were You 02:51

DOWNLOAD AQUI

“I don’t understand why some people will only accept a guitar if it has an instantly recognizable guitar sound. Finding ways to use the same guitar people have been using for 50 years to make sounds that no one has heard before is truly what gets me off. I love it when people hear my music but can’t figure out what instrument I’m playing. What a cool compliment.” Jeff Beck

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Pink Floyd - Gumma

Uma homenagem a
Richard Wright
28/07/1943 – 15/09/2008
(Parte 3)


Aqui vai minha homenagem a esse gênio da música e a melhor banda de todos os tempos na minha opinião. Um bootleg raro ( pra variar ) de um album gravado pelo Pink Floyd em 1969, Ummagumma. Esse bootleg tem uma qualidade de som muito boa,
e a qualidade instrumental nem precisa falar nada! Um álbum com muito experimentalismo e psicodelia, e é claro, com Wright arregaçando no teclado, é impressionante. Não to muito afim de escrever agora mais quando estiver com mais material eu completo o post. Vale lembrar que a musica Sisyphus tem a ver com o mito de Sísifo, no qual ao desafiar os deuses e ser capturado, como punição ele tem de levar uma pedra para o topo de uma montanha, mas a pedra sempre cai e rola para baixo, e Sísifo tem de descer pegar a pedra e fazer tudo de novo, para sempre. Albert Camus, escritor nascido na Argélia, escreveu um ensaio sobre o mito de Sísifo. Camus vê em Sísifo um ser que vive a vida ao máximo, não temendo a morte e fadado a uma tarefa absurda, porém ele nao desiste da tarefa. Camus no último capítulo de seu ensaio apresenta o mito para trabalhar uma metáfora sobre os trabalhadores da vida moderna. "O operário de hoje trabalha todos os dias em sua vida, faz as mesmas tarefas. Esse destino não é menos absurdo, mas é trágico quando em apenas nos raros momentos ele se torna consciente". Abraço.

Setlist:

CD1:

01 - Grantchester Meadows
02 - Astronomy Domine
03 - Moonhead
04 - Grooving With a Pict
05 - The Embryo
06 - Careful With that Axe, Eugene

CD 2:
01 - Sysyphus
02 - The Narrow Way (part I)
03 - The Narrow Way (part II)
04 - The Pink Jungle
05 - Heart Beat, Pig Meat
06 - The Violent Sequence
07 - Biding My Time
08 - Doing It

Encores:
09 - Green is the Colour
10 - Beset by Creatures of the Deep
11 - Biding My Time (reprise)

Richard Wright - Wet Dream

Uma homenagem a
Richard Wright
28/07/1943 – 15/09/2008
(Parte 2)
Como hoje é realmente o dia em que perdemos esse músico brilhante, estou aqui para postar o seu primeiro trabalho solo, que sinceramente é genial, muita gente afirma ser a melhor produção solo de alguém do floyd! Confesso que não tenho gabarito para afirmar isso, e também gosto muito das pagadas de louco solo do Syd Barret, mas ok! Lançado em 1978, parte da motivação para criação de um trabalho solo eram os desentedimentos com Waters e a falta de espaço na qual Wright se via dentro do Floyd, fica difícil definir se ficamos tristes ou felizes com isso, afinal ele mandou bem no "Wet Dream". Todas as músicas foram escritas por ele, exceto "Against the Odds" que foi escrita por ele e sua esposa Juliette. É claro que devemos levar em consideração a presença de músicos de peso, o que faz de "Wet Dream" um álbum com traços de jazz e progressivo, as vezes na mesma música, as vezes separadamente e com a harmonia que só um pianista, como o Wright, poderia oferecer.

Setlist:
1. Mediterranean C
2. Against the Odds
3. Cat Cruise
4. Summer Elegy
5. Waves
6. Holiday
7. Mad Yannis Dance
8. Drop in from the Top
9. Pink's Song
10. Funky Deux

Músicos:
Richard Wright: Piano, teclado, orgão, sintetizador, vocals;
Snowy White: Guitarra;
Larry Steele: Contra-baixo;
Reg Isadore: Bateria;
Mel Collins: Saxofone, trompa, flauta.

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Lukinhas fazendo cover de "Against the Odds":

domingo, 13 de setembro de 2009

Pink Floyd - The Complete Zabriskie Point Sessions

Uma homenagem a
Richard Wright
28/07/1943 – 15/09/2008
(Parte 1)
Rick Wright, como também é conhecido, é sem dúvida parte inseparável da alma do Pink Floyd, co-fundador da banda. Sua presença sempre foi mais reservada, perceptível mesmo apenas na música em si; nas filmagens do Pompeii, enquanto todos batem aquela lara das ostras e falam delas ele está ali comendo um humilde sanduíche não sei do que. Para citar algumas músicas que ele escreveu ou ajudou a escrever podemos falar de "Echoes", "Summer of 68", "Alan's Psychedelic Breakfest", "Atom Heart Mother", "Us and Them", "Shine on You Crazy Diamond" e a lista vai... Problemas em sua vida pessoal e no seu relacionamento com Roger Waters fizeram com que Wright fosse expulso da banda durante a turnê do The Wall e, o que é mais ridículo, o colocaram como músico contratado nos shows, até que no lançamento de "A Momentary Lapse of Reason" ele voltou como membro oficial, o que implicou em sua ausência somente no álbum "The Final Cut".
Sua morte, um ano atrás, em decorrência de um câncer acabou com as esperanças em todo o mundo de se ver mais um show ou turnê do Pink Floyd, agora ele deve tocar no céu com o Barret. Mas o que mais nos abala em sua morte é que, diferente de Waters e Gilmour ele nunca se mostrou como arrogante, adjetivo comum no mundo do progressivo, mas sempre foi sorridente e carismático, pra não fazer injustiça vamos dizer que Mason também tem seu carisma.
Hoje posto dois álbuns, o primeiro é pirata e contém todas as sessions feitas pelo Pink Floyd em 1969 para o filme Zabriskie Point de Michelangelo Antonioni, é considerado um álbum raro; o segundo é o Zabriskie Point Sessions oficial, lançado como um álbum da banda. Na segunda faixa "The Piano Sequence" rola a melódia que posteriormente deu origem a "Us and Them"(essa faixa corresponde a "The violent sequence take one" nas sessions pirata). Além desses dois existe um OST com músicas de vários artistas. O Floyd passou um mês hospedado em um hotel luxuoso em Roma para produzir esse som, com intervenção constante de Antonioni, que no final descartou a maioria das músicas. A trilha do filme também conta com músicas dos Rolling Stones, Jerry Garcia & Grateful Dead, The Youngbloods e Patti Page. Convém dizer que o filme termina em uma cena muito boa e explosiva com "Careful with That Axe, Eugene".
O filme retrata a contra-cultura americana, em um país de valores invertidos e cheio de consumismo, um maluco que participava de uma ocupação estudantil e acabou virando suspeito de ter disparado tiros contra a polícia dentro do campus da universidade, diante disso ele foge em um aviãozinho para uma região de vales chamada Zabriskie Point. Em uma estrada encontra essa hippie maravilhosa(como todas as atrizes do Antonioni), e pega ela no deserto, livre de toda a falsidade e repressão. O filme sofreu grande censura devido as cenas com nudez e sexo na época em que foi lançado nos EUA, e foi um fracasso de bilheteria, em grande contraste com seu antecessor "Blow-up"("Depois Daquele Beijo"), um dos maiores sucessos de Antonioni que conta com uma breve participação de Jimmy Page(junto do Yardbirds). Hoje Zabriskie Point é muito procurado e sua versão em dvd foi lançada recentemente, eu mesmo só tenho um dvd convertido de um vhs que encontrei na biblioteca da puc. A fotografia do filme vale tanto a pena como a música! Você pode ler um bom texto sobre o filme no blog The Freakium.
Todas as faixas tem o piano bem presente, exceto "Blues scene take one" na qual o Gilmour se destaca como só ele. A faixa "Unknown song take one" está com defeitos, o que é uma pena, pois tem passagens de outras músicas do Floyd, mas você pode ouvir outra versão parecida no álbum oficial, que é a faixa "Funky dung". É isso, aproveitem e elaborem o luto. Shine on, Wright!

The Complete Zabriskie Point Sessions (Mp3/320kbps)
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Zabriskie Point Sessions Oficial
DOWNLOAD AQUI! [breve]
Meus agradecimentos ao Lukinhas pelo upload!

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Le London All Star - British Percussion

E ai galera, como vai? Vim deixar uma peça rara, tão rara que o próprio Page afirmou nunca ter existido, uma sessions com uma line-up excepcional e diversificada, um som que você vai dizer que é jazz; ficar espantado com as batidas e solos de bateria; perceber metais fazendo swing além de um belíssimo blues, ou seja um verdadeiro fusion. O produtor dessa jam foi um tal de Graham que escreveu junto com Page as faixas: "Stop the Drums", "Drum Stomp" e "Lord Byron Blues", nessa última rola um solo absurdo do nosso Jimmy, assim como na faixa "Salvation". Em "Stop the Drums" já rola um solo de bateria absurdo, que eu na minha ignorância pensei que fosse o Bonham na primeira vez que ouvi, não vou seguir falando de todas as faixas que eu precisaria ouvir mais vezes para falar, o que implicaria em postergar o post para depois, o que não é admissível dada a ansiedade de compartilhar esse som, pois acreditem esse trabalho(música por música) atinge a excelência! Uma mistura fina como dizem os jazzistas. Segundo consta a jam rolou em 23 de Fevereiro de 1965, ou seja antes do Zeppelin surgir e antes do McLaughlin ganhar o prestígio que ganhou.
Agradecimentos a Everton Taborda, um colecionador de material do Led Zeppelin, dono da comunidade Led Zeppelin Download Bootlegs, onde eu encontrei esse CD, espero que ele não se importe com esse post, pois haverão outros de material procedente dessa comunidade, que eu fortemente recomendo! Abraços

Line up:
Jimmy Page (Lead Guitar)
John McLaughlin (Rhythm Guitar)
Kenny Salmon (Organ)
Arthur Greenslade (Piano)
Andy White (Drums)
Arthur Watts (Bass)
Ray Davis (Trumpet)
Bill Skeets (Saxaphone)



Formato: Direto do LP (1965) para mp3(224kbps)

Faixas:
01.Stop The Drums
02.Mexican Shuffle
03.Coming Home Babe
04.Drum Stomp
05.Watermelon Man
06.More (Theme from Mondo Cane)
07.Beefeater
08.Image
09.Night Train
10.Spanish Armada
11.Lord Byron Blues
12.Salvation

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